Meu coração descompassado necessita de ti
Porém, como de praxe, esquece-te que estou aqui
Não falo de todas as coisas que eu não vi...
Prefiro não citá-las.
Porém, digo-te que nunca mereci
Ser amado por migalhas.
Meu coração é gigante
Como também as ambições
E não mereço ser um amante
Desprovido de paixões
Amo-te, detesto confessar
Mais tola que eu, és tu
Que é incapaz de amar.
João Lucas - Outubro/2008
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Ária à Irmandade

Ó, qual linda donzela
Pequena flor da manhã
Sobre os amores, pequenina e bela
Inelutavelmente irmã
Trazes felicidade e sonho
Princesa singela
Para o irmão risonho
Que te zela com cautela
Amor como ao teu
Ja nunca houvera
No coração do irmão
Ao qual tanto impera
O medo crescente de expressar
Amor tão grandioso
Que para nao se tornar sarcomoso...
Precisa do seu cuidar.
De: João Lucas
Para: Irmã Querida
Soneto de Posse

O que tem um homem senão amor?
Da forma que se tem quando sente
O cúmulo da dor, imensamente.
Amor ao que desmereça
E ainda assim prefere amar...
Ao deixar que o amor feneça.
Ó necessidade,
De se sentir amado
Para que a poesia não padeça
Escreve sempre e amiúde...
Da expressão sempre dura.
Como uma pedra, amor virtude.
De uma pessoa pura
O amor não dura.
João Lucas
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O Homem Duplicado.

Poeta, ali jaz seu coração.
Na página de um livro de espera.
Em que se pôs a mão
A pessoa que trouxe, outrora, a quimera.
Por ser efêmero, ó, poeta.
Ali jaz sem dimensão e célebre
Sequioso de escarlate
Aquele que imensamente
Conta as vezes que bate.
E se deleite, poeta.
Apesar de depressa o tempo
O rosto da inspiração não mudou.
Nem o fluxo de palavras. Imenso.
Ah poeta, que seria de ti
Se tivesse apenas um coração.
Absoluto e único...
É apenas a inspiração
De: João Lucas
Para: Inspiração.
sábado, 16 de outubro de 2010
Medo...

Medo de tentar por medo de falhar
Medo de beijar por medo do abraço
Medo da alegria, medo do palhaço.
Medo de olhar por medo de ver
Medo de mim, medo de você
Medo de voar por medo de cair
Vivendo no passado para não sair daqui.
Medo de aprender por medo da verdade
Medo de morrer com medo da eternidade
Medo de começar por medo de desistir
Medo de amar, medo de sentir
Posso soar tolo, mas é verdade
Este era eu antes da TUA VERDADE.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Ela me ensinou...

João - Caraca, Stela. A Luna tá doente e o tratamento todo dá quase meu salário.
Stela - Por uma cachorra? Se fosse eu, de rocha, deixava morrer e comprava outra. Sai mais barato.
[...]
Enfim. Quando eu estava duro, triste, vazio, me chega de presente de aniversário atrasado, aquela pimpolha estabanada e babona [que nasceu no mesmo dia que eu] que passava horas puxando meu cadarço, rasgando meus jeans, pegando suas bolinhas e trazendo pra mim. Eu aprendi a ceder, entrar na brincadeira, na alegria, esquecer os problemas em meio àquela queda de pelos e baba. Era lindo...Ela me ensinou a brincar.
Lembro dela crescendo, igualmente estabanada, só que muito inteligente. Até que um dia eu a separo dos irmãozinhos e ela tem que viver sozinha, chorando toda noite, se acostumando com a falta de tempo do dono, mas aproveitando os 10, 15 minutos de contato diário com a maior alegria possivel...Amando, mesmo ficando sozinha...Ela me ensinou a ser grato.
E quando em um dia corriqueiro, a lêndea que trabalhava na pet shop a deixou cair no chão toda molhada, e ela quebrou a pata. Suportou a dor, e ainda me dava lambidinhas de consolo quando me via chorando, correndo pra lá e pra cá pra arranjar alguém pra me ajudar a cuidar dela. Mal sabe ela o que eu tive que passar pra vê-la bem. Ela me ensinou a ser forte. Obrigado Dra. Thilde.
E quando a danada fugiu e eu fui a encontrar um quarteirão depois, na mão de um indivíduo qualquer, cheio de criança em volta dando até nome novo pra minha bebê. Aiiiiiii que raiva que eu senti. Ai que ciúme. A cachorra é minha, pinóia. kkk. Devolve ela aqui agora. Vem no papai, Luna, nunca mais te deixo só...Você me ensinou a acreditar.
Tudo isso fora as lições diárias de gratidão, amor, carinho e afeição, que me fazem ser uma pessoa melhor a cada dia. Claro que eu gasto tudo isso pra te ver bem. Gastaria muito mais, se precisasse. Não há dinheiro que pague o que você faz por mim, mesmo sem palavras. Vamos desculpar a Stela, ela não sabe o que fala. Haha. ♥
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O Homem e o Macaco

Já dizem as teorias darwinistas que o homo sapiens e os símios atuais têm uma derivância evolutiva de um ancestral comum semelhante ao macaco. Muitos concordam, outros discordam, mas sinceramente me sinto mais honrado de ter como antepassado um macaco primitivo do que conviver em um mundo de metazoários racionais com grande inteligência e capacidade de influência, mas mesmo assim se utiliza de tudo isso com os meros propósitos de crescer individualmente, e não como um todo, e empregam toda a sua capacidade, força e dinheiro para destruir irremediávelmente o pobre planeta que habitam.
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